Ações no Estado rendem bons frutos e mostram que a tendência é de cada vez mais o uso de energia renovável crescer entre os capixabas.
*Por Sânnie Rocha
No mundo moderno, qualquer atividade precisa da utilização de energia. Todo bom desempenho em qualquer setor precisa da força energética e, nos processos mais tradicionais, com degradação clara do meio ambiente.
Todas essas razões têm provocado em todo o mundo a busca por novos meios de produzir energia de maneira que nunca se acabe e limpa, reduzindo os impactos na natureza que os processos de geração energética, necessários para o cotidiano humano, muitas das vezes permitem.
No Espírito Santo, diversas ações já foram implantadas com a utilização de energias renováveis, aquelas que nunca se esgotam, muitas delas confirmam que esse é o caminho para que as gerações futuras tenham energia suficiente para sua subsistência.
Iniciativas públicas e privadas começam a aparecer para mostrar que a, até então pouco conhecida, eficiência energética chegou para ficar. Mas para isso, é preciso mudar a consciência popular, aprendendo a utilizar melhor os recursos.
Através de projetos desenvolvidos pela Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo (Aspe) estão sendo criadas diversas ações com o objetivo de cada vez mais inserir no Estado políticas de incentivo ao uso de energias renováveis, para chegar à eficiência energética.
Como primeira ação, em parceria com EDP Escelsa, Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (SEGER), Secretaria de Estado do Governo (SEG), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), criou-se um projeto de eficiência energética em prédios públicos. A modernização do sistema de iluminação começou pelo Palácio Anchieta, Palácio Fonte Grande, em Vitória, e na Residência Oficial, em Vila Velha.
Nos três prédios públicos, foram substituídas 4.779 lâmpadas ineficientes por lâmpadas T5, fluorescentes compactas e LEDs, e a instalação de um sistema LED de alto rendimento e elevada vida útil dos equipamentos, que possibilita uma economia de energia de cerca de 520 MWh por ano, representando, 34,2 toneladas de gás carbônico evitadas de serem emitidas no meio ambiente ou o consumo médio de 290 unidades residenciais por ano.
Além de promover a redução do consumo de energia o projeto gerou benefícios como a conscientização sobre uso racional e seguro de energia elétrica e a diminuição de demanda no horário de ponta do sistema elétrico.
“Não queremos apenas levar a redução do consumo ao Estado, através dos segmentos públicos e privados, queremos criar uma consciência de que usar energia de forma racional é fundamental para a sustentabilidade, a competitividade e a inclusão social”, destaca o diretor geral da Aspe, Luiz Fernando Schettino.
“Criar um novo modelo de pensar energia não é fácil. Sabemos que o custo é alto, mas a partir do momento que a demanda aumentar, sem dúvida o custo também vai reduzir. É sempre assim com novas tecnologias, é preciso se adaptar”, ressalta Schettino.
Entre os projetos de uso de energia renovável da Aspe está ainda um projeto em parceria com a Cesan, com o objetivo de avaliar a melhor alternativa para utilização energética do biogás produzido em Estações de Tratamento de Esgoto – ETE’s.
“A produção de energia elétrica a partir do biogás, poderá suprir parte da demanda da própria ETE. Uma alternativa muito importante e que pode mudar nossas vidas dando destinação ao tratamento de esgoto de uma maneira ainda mais econômica para o Estado”, acrescentou Schettino.
Servidores colaboram com ações
Outras ações vem sendo desenvolvidas. No dia 05 de dezembro de 2013, foi publicado o Decreto Nº 3452-R, que altera o Decreto Nº3272-R de 02 de abril de 2013, e dispõe sobre a criação do Programa Estadual de Eficiência Energética e de Incentivo ao uso de Energias Renováveis (Proenergia) coordenado pela Aspe.
A coordenação do Programa, no que tange às ações em prédios públicos, ficou sob a responsabilidade da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger).
O programa tem como objetivo fomentar a utilização de energias renováveis no Estado. Com a diversificação da matriz energética do Espírito Santo, o governo pretende diminuir os impactos socioambientais levando à redução da emissão dos gases de efeito estufa, contribuindo para a diminuição da mudança climática em curso no planeta.
Outro motivo é incentivar entre os órgãos, entidades ou instituições estaduais públicas e privadas, a busca por medidas que proporcionem a utilização de energias renováveis e metas para redução de consumo, por meio de gestão de ações pertinentes de eficiência energética em suas áreas de atuação.
Na verdade, as ações focadas na eficiência energética, iniciaram em 2008, com a publicação do Decreto 2087-R, que dispões sobre as diretrizes para compras e consumo sustentável no âmbito do Poder Executivo Estadual.
Para reduzir o consumo e o gasto com energia, em consonância com o Programa de Controle e Eficiência do Gasto Público – Mais com Menos, Programa criado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (SEGER), para otimizar os gastos, buscando serviços mais eficientes, foram aplicadas algumas iniciativas junto aos servidores e aos prédios públicos.
As ações tiveram resultado em economias significativas para a administração pública. Somente para exemplificar, nos órgãos em que houve a substituição do sistema de condicionadores de ar, obteve-se, em média, redução de 26% do consumo de energia.
Terminais de Ônibus do Sistema Transcol (Vila Velha) e em hospitais recém-construídos, a tendência é de, cada vez mais, aumentar a geração e uso desse tipo de energia nas edificações públicas do Espírito Santo.
Segundo a secretário Estadual de Gestão e Recursos Humanos (SEGER), Pablo Rodnitzky, o poder público tem relevante destaque como indutor do desenvolvimento sustentável.
"Razão pela qual a energia renovável e a eficiência energética são premissas fundamentais norteadoras dos projetos governamentais do Estado do Espírito Santo. Já percebemos o interesse tanto de órgãos do próprio governo estadual quanto de municípios em adotar ações semelhantes, o que significa que o governo está servindo de mola propulsora de uma nova mentalidade”, falou.
Residências mais eficientes e com conta de energia mais barata
A mentalidade do uso de energia renovável residencial vem sendo levada ainda para bairros da Grande Vitória e interior gratuitamente. Como o custo ainda é alto, a Aspe desenvolveu com a EDP o projeto Boa Energia Solar, beneficiando 4.240 residências.
A economia média no valor da fatura com a utilização de equipamentos eficientes e por meio do uso dos chuveiros com aquecimento solar pode variar entre 25% a 30%.
Os moradores destes locais receberam a instalação de painéis solares em suas casas para aquecimento de água, permitindo, assim, a substituição dos chuveiros elétricos existentes nas residências por outros mais eficientes.
Com a ação, as residências têm recebido, gratuitamente, a instalação de painéis solares para o aquecimento da água, reservatório térmico para armazenamento, misturadores de água quente e fria para regular a temperatura até que a água fique agradável para o banho, além de orientações de técnicos capacitados sobre a perfeita utilização dos equipamentos.
O sistema a ser implantado garante que a luz do sol será suficiente para aquecer a água do banho em cerca de 80% dos dias do ano. Nos poucos dias em que não houver energia solar, o chuveiro elétrico poderá ser utilizado, mantendo a temperatura da água ideal para um banho confortável.
“O projeto Boa Energia Solar constitui um importante instrumento de desenvolvimento energético, que nos permite disponibilizar uma solução que proporciona economia e conforto aos nossos clientes, bem como a melhoria do meio ambiente”, destaca o gestor Executivo da EDP Escelsa, Amadeu Wetler.
Paralelamente às instalações, os moradores contemplados receberam lâmpadas fluorescentes, compactas e econômicas, em substituição às incandescentes convencionais e orientações sobre o uso eficiente e seguro da energia elétrica.
O programa Boa Energia Solar já beneficiou no Espírito Santo famílias dos bairros Serra Dourada I, II e III e Eldorado, no município da Serra, moradores de conjuntos residenciais Jacarenema e Jabaeté, em Vila Velha, e, em Cariacica, 240 apartamentos de um conjunto habitacional com 15 prédios, no bairro Itanguá, e 98 residências no bairro Prolar. Foram beneficiadas ainda unidades residenciais do bairro Novo Horizonte, na Serra, e o conjunto habitacional em Cava Roxa, no município de Castelo.
Indústrias e agricultura investem em biomassa
Um dos meios de utilização de energia renovável está na biomassa, rejeitos de indústria e agricultura, que podem se tornar energia limpa, que vem sendo utilizada por algumas empresas e agricultores capixabas.
A Marca Ambiental, empresa que realiza a coleta de lixo em Cariacica, na Grande Vitória, atualmente recolhe resíduos que tem capacidade para gerar cerca de 3 mil m³ de gás metano por hora, produzidos pelo aterro sanitário da empresa, que são queimados para evitar a produção de gás carbônico.
A empresa em parceria com a Ecometano pretende comercializar esse gás, que tem na composição 50% a 55% de metano, nitrogênio, gás carbônico e oxigênio. Uma parte pequena do que for produzido será utilizado na autoclave da própria empresa.
Numa segunda fase, conforme explicou o gerente de bioenergia da Marca Ambiental, Claudio Guedes Coelho, o gás também será utilizado em caminhões de coleta e carretas de transbordo que passarão por conversão do tipo de combustível.
A estimativa é de que empresa invista R$ 40 milhões para o processamento do gás metano, sem a conversão dos veículos da coleta de lixo, que terá um investimento a parte, ainda não definido.
A ASPE entende ser importante esse tipo de iniciativa, visto que incentivar o uso de energias renováveis também é papel da Agência.
Um outro exemplo é da empresa Arcelor Mittal, que usa energia elétrica gerada através dos gases produzidos a partir do vapor da caldeira movida a carvão usada para fundir o aço. Além de se tornar autossuficiente em energia, em 2010 começou a vender excedente de energia para outras empresas.
Todas essas razões têm provocado em todo o mundo a busca por novos meios de produzir energia de maneira que nunca se acabe e limpa, reduzindo os impactos na natureza que os processos de geração energética, necessários para o cotidiano humano, muitas das vezes permitem.
No Espírito Santo, diversas ações já foram implantadas com a utilização de energias renováveis, aquelas que nunca se esgotam, muitas delas confirmam que esse é o caminho para que as gerações futuras tenham energia suficiente para sua subsistência.
Iniciativas públicas e privadas começam a aparecer para mostrar que a, até então pouco conhecida, eficiência energética chegou para ficar. Mas para isso, é preciso mudar a consciência popular, aprendendo a utilizar melhor os recursos.
Através de projetos desenvolvidos pela Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo (Aspe) estão sendo criadas diversas ações com o objetivo de cada vez mais inserir no Estado políticas de incentivo ao uso de energias renováveis, para chegar à eficiência energética.
Como primeira ação, em parceria com EDP Escelsa, Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (SEGER), Secretaria de Estado do Governo (SEG), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), criou-se um projeto de eficiência energética em prédios públicos. A modernização do sistema de iluminação começou pelo Palácio Anchieta, Palácio Fonte Grande, em Vitória, e na Residência Oficial, em Vila Velha.
Nos três prédios públicos, foram substituídas 4.779 lâmpadas ineficientes por lâmpadas T5, fluorescentes compactas e LEDs, e a instalação de um sistema LED de alto rendimento e elevada vida útil dos equipamentos, que possibilita uma economia de energia de cerca de 520 MWh por ano, representando, 34,2 toneladas de gás carbônico evitadas de serem emitidas no meio ambiente ou o consumo médio de 290 unidades residenciais por ano.
Além de promover a redução do consumo de energia o projeto gerou benefícios como a conscientização sobre uso racional e seguro de energia elétrica e a diminuição de demanda no horário de ponta do sistema elétrico.
“Não queremos apenas levar a redução do consumo ao Estado, através dos segmentos públicos e privados, queremos criar uma consciência de que usar energia de forma racional é fundamental para a sustentabilidade, a competitividade e a inclusão social”, destaca o diretor geral da Aspe, Luiz Fernando Schettino.
“Criar um novo modelo de pensar energia não é fácil. Sabemos que o custo é alto, mas a partir do momento que a demanda aumentar, sem dúvida o custo também vai reduzir. É sempre assim com novas tecnologias, é preciso se adaptar”, ressalta Schettino.
Entre os projetos de uso de energia renovável da Aspe está ainda um projeto em parceria com a Cesan, com o objetivo de avaliar a melhor alternativa para utilização energética do biogás produzido em Estações de Tratamento de Esgoto – ETE’s.
“A produção de energia elétrica a partir do biogás, poderá suprir parte da demanda da própria ETE. Uma alternativa muito importante e que pode mudar nossas vidas dando destinação ao tratamento de esgoto de uma maneira ainda mais econômica para o Estado”, acrescentou Schettino.
Servidores colaboram com ações
Outras ações vem sendo desenvolvidas. No dia 05 de dezembro de 2013, foi publicado o Decreto Nº 3452-R, que altera o Decreto Nº3272-R de 02 de abril de 2013, e dispõe sobre a criação do Programa Estadual de Eficiência Energética e de Incentivo ao uso de Energias Renováveis (Proenergia) coordenado pela Aspe.
A coordenação do Programa, no que tange às ações em prédios públicos, ficou sob a responsabilidade da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger).
O programa tem como objetivo fomentar a utilização de energias renováveis no Estado. Com a diversificação da matriz energética do Espírito Santo, o governo pretende diminuir os impactos socioambientais levando à redução da emissão dos gases de efeito estufa, contribuindo para a diminuição da mudança climática em curso no planeta.
Outro motivo é incentivar entre os órgãos, entidades ou instituições estaduais públicas e privadas, a busca por medidas que proporcionem a utilização de energias renováveis e metas para redução de consumo, por meio de gestão de ações pertinentes de eficiência energética em suas áreas de atuação.
Na verdade, as ações focadas na eficiência energética, iniciaram em 2008, com a publicação do Decreto 2087-R, que dispões sobre as diretrizes para compras e consumo sustentável no âmbito do Poder Executivo Estadual.
Para reduzir o consumo e o gasto com energia, em consonância com o Programa de Controle e Eficiência do Gasto Público – Mais com Menos, Programa criado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (SEGER), para otimizar os gastos, buscando serviços mais eficientes, foram aplicadas algumas iniciativas junto aos servidores e aos prédios públicos.
As ações tiveram resultado em economias significativas para a administração pública. Somente para exemplificar, nos órgãos em que houve a substituição do sistema de condicionadores de ar, obteve-se, em média, redução de 26% do consumo de energia.
Terminais de Ônibus do Sistema Transcol (Vila Velha) e em hospitais recém-construídos, a tendência é de, cada vez mais, aumentar a geração e uso desse tipo de energia nas edificações públicas do Espírito Santo.
Segundo a secretário Estadual de Gestão e Recursos Humanos (SEGER), Pablo Rodnitzky, o poder público tem relevante destaque como indutor do desenvolvimento sustentável.
"Razão pela qual a energia renovável e a eficiência energética são premissas fundamentais norteadoras dos projetos governamentais do Estado do Espírito Santo. Já percebemos o interesse tanto de órgãos do próprio governo estadual quanto de municípios em adotar ações semelhantes, o que significa que o governo está servindo de mola propulsora de uma nova mentalidade”, falou.
Residências mais eficientes e com conta de energia mais barata
A mentalidade do uso de energia renovável residencial vem sendo levada ainda para bairros da Grande Vitória e interior gratuitamente. Como o custo ainda é alto, a Aspe desenvolveu com a EDP o projeto Boa Energia Solar, beneficiando 4.240 residências.
A economia média no valor da fatura com a utilização de equipamentos eficientes e por meio do uso dos chuveiros com aquecimento solar pode variar entre 25% a 30%.
Os moradores destes locais receberam a instalação de painéis solares em suas casas para aquecimento de água, permitindo, assim, a substituição dos chuveiros elétricos existentes nas residências por outros mais eficientes.
Com a ação, as residências têm recebido, gratuitamente, a instalação de painéis solares para o aquecimento da água, reservatório térmico para armazenamento, misturadores de água quente e fria para regular a temperatura até que a água fique agradável para o banho, além de orientações de técnicos capacitados sobre a perfeita utilização dos equipamentos.
O sistema a ser implantado garante que a luz do sol será suficiente para aquecer a água do banho em cerca de 80% dos dias do ano. Nos poucos dias em que não houver energia solar, o chuveiro elétrico poderá ser utilizado, mantendo a temperatura da água ideal para um banho confortável.
“O projeto Boa Energia Solar constitui um importante instrumento de desenvolvimento energético, que nos permite disponibilizar uma solução que proporciona economia e conforto aos nossos clientes, bem como a melhoria do meio ambiente”, destaca o gestor Executivo da EDP Escelsa, Amadeu Wetler.
Paralelamente às instalações, os moradores contemplados receberam lâmpadas fluorescentes, compactas e econômicas, em substituição às incandescentes convencionais e orientações sobre o uso eficiente e seguro da energia elétrica.
O programa Boa Energia Solar já beneficiou no Espírito Santo famílias dos bairros Serra Dourada I, II e III e Eldorado, no município da Serra, moradores de conjuntos residenciais Jacarenema e Jabaeté, em Vila Velha, e, em Cariacica, 240 apartamentos de um conjunto habitacional com 15 prédios, no bairro Itanguá, e 98 residências no bairro Prolar. Foram beneficiadas ainda unidades residenciais do bairro Novo Horizonte, na Serra, e o conjunto habitacional em Cava Roxa, no município de Castelo.
Indústrias e agricultura investem em biomassa
Um dos meios de utilização de energia renovável está na biomassa, rejeitos de indústria e agricultura, que podem se tornar energia limpa, que vem sendo utilizada por algumas empresas e agricultores capixabas.
A Marca Ambiental, empresa que realiza a coleta de lixo em Cariacica, na Grande Vitória, atualmente recolhe resíduos que tem capacidade para gerar cerca de 3 mil m³ de gás metano por hora, produzidos pelo aterro sanitário da empresa, que são queimados para evitar a produção de gás carbônico.
A empresa em parceria com a Ecometano pretende comercializar esse gás, que tem na composição 50% a 55% de metano, nitrogênio, gás carbônico e oxigênio. Uma parte pequena do que for produzido será utilizado na autoclave da própria empresa.
Numa segunda fase, conforme explicou o gerente de bioenergia da Marca Ambiental, Claudio Guedes Coelho, o gás também será utilizado em caminhões de coleta e carretas de transbordo que passarão por conversão do tipo de combustível.
A estimativa é de que empresa invista R$ 40 milhões para o processamento do gás metano, sem a conversão dos veículos da coleta de lixo, que terá um investimento a parte, ainda não definido.
A ASPE entende ser importante esse tipo de iniciativa, visto que incentivar o uso de energias renováveis também é papel da Agência.
Um outro exemplo é da empresa Arcelor Mittal, que usa energia elétrica gerada através dos gases produzidos a partir do vapor da caldeira movida a carvão usada para fundir o aço. Além de se tornar autossuficiente em energia, em 2010 começou a vender excedente de energia para outras empresas.
Saiba mais
O que é eficiência energética?
É a qualidade de pode ser definida como a otimização que podemos realizar no consumo de energia.
O que são energias renováveis?
São energias de fontes naturais que se renovam ou que são inesgotáveis. São elas:
Hídrica
É obtida a partir dos cursos de água e pode ser aproveitada por meio de um desnível ou queda d’água.
Eólica
Provém do vento. Tem sido aproveitada desde a Antiguidade para navegar ou para fazer funcionar os moinhos. É uma das grandes apostas para a expansão da produção de energia elétrica.
Solar
Provém da luz do sol, que depois de captada pode ser transformada em energia elétrica ou térmica.
Geotérmica
Provém do aproveitamento do calor do interior da Terra, permitindo gerar eletricidade e calor.
Marés
É obtida através do movimento de subida e descida do nível da água do mar.
Ondas
Consiste no movimento ondulatório das massas de água, por efeito do vento. Pode ser aproveitado para produção de energia elétrica.
Biomassa
Trata-se do aproveitamento energético da floresta e dos seus resíduos, bem como dos resíduos da agropecuária, da indústria alimentar ou dos resultantes do tratamento de efluentes domésticos e industriais. A partir da biomassa, pode-se produzir biogás e biodiesel.
Fonte: Aspe e EDP Escelsa
O que é eficiência energética?
É a qualidade de pode ser definida como a otimização que podemos realizar no consumo de energia.
O que são energias renováveis?
São energias de fontes naturais que se renovam ou que são inesgotáveis. São elas:
Hídrica
É obtida a partir dos cursos de água e pode ser aproveitada por meio de um desnível ou queda d’água.
Eólica
Provém do vento. Tem sido aproveitada desde a Antiguidade para navegar ou para fazer funcionar os moinhos. É uma das grandes apostas para a expansão da produção de energia elétrica.
Solar
Provém da luz do sol, que depois de captada pode ser transformada em energia elétrica ou térmica.
Geotérmica
Provém do aproveitamento do calor do interior da Terra, permitindo gerar eletricidade e calor.
Marés
É obtida através do movimento de subida e descida do nível da água do mar.
Ondas
Consiste no movimento ondulatório das massas de água, por efeito do vento. Pode ser aproveitado para produção de energia elétrica.
Biomassa
Trata-se do aproveitamento energético da floresta e dos seus resíduos, bem como dos resíduos da agropecuária, da indústria alimentar ou dos resultantes do tratamento de efluentes domésticos e industriais. A partir da biomassa, pode-se produzir biogás e biodiesel.
Fonte: Aspe e EDP Escelsa
Atitudes que podem fazer o dia a dia com mais eficiência energética1. Evite ter as luzes ou os equipamentos ligados, quando não for necessário.
2. Use a luz natural, através de claraboias, grandes aberturas, iluminação zenital, prateleiras de luz etc. Coloque as mesas de trabalho e de leitura próximas às janelas.
3. Procure utilizar os transportes coletivos nos seu trajeto diário. E, para distâncias curtas, opte por se deslocar a pé.
4. Mantenha os lustres e globos transparentes bem limpos, assim não irá gastar energia à toa.
5. Compre equipamentos com o selo Procel de Economia de Energia, dando preferência à Categoria A.
6. Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas. Dão a mesma luminosidade, mas poupam 80% da energia elétrica utilizada e duram oito vezes mais.
7. Desligue os equipamentos no botão, ao invés de desligar apenas no comando (controle remoto). Os aparelhos em modo stand-by continuam consumindo energia.
8. Evite abrir desnecessariamente a porta da geladeira e, quando o fizer, seja o mais rápido possível. Verifique periodicamente o estado das borrachas das portas do eletrodoméstico.
9. Evite ter os aparelhos de climatização funcionando com as janelas abertas.
10. Sempre que possível, procure separar os diferentes lixos. Contribuindo com sua reciclagem.
11. Utilize as máquinas de lavar, sempre que puder, com a carga completa.
12. Sempre que viável, instale um sistema solar de aquecimento de água.
13. Para subir um ou dois andares, evite o elevador, procure usar a escada, contribuindo também para sua saúde.
14. Utilize dimmers, que controlam a intensidade da luz (além de economizar, ainda pode criar um clima mais agradável na casa!).
15. Use fotocélulas nos ambientes externos, assim as luminárias só acendem à noite (como nos postes de iluminação pública).
Fonte: Aspe e EDP Escelsa
2. Use a luz natural, através de claraboias, grandes aberturas, iluminação zenital, prateleiras de luz etc. Coloque as mesas de trabalho e de leitura próximas às janelas.
3. Procure utilizar os transportes coletivos nos seu trajeto diário. E, para distâncias curtas, opte por se deslocar a pé.
4. Mantenha os lustres e globos transparentes bem limpos, assim não irá gastar energia à toa.
5. Compre equipamentos com o selo Procel de Economia de Energia, dando preferência à Categoria A.
6. Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas. Dão a mesma luminosidade, mas poupam 80% da energia elétrica utilizada e duram oito vezes mais.
7. Desligue os equipamentos no botão, ao invés de desligar apenas no comando (controle remoto). Os aparelhos em modo stand-by continuam consumindo energia.
8. Evite abrir desnecessariamente a porta da geladeira e, quando o fizer, seja o mais rápido possível. Verifique periodicamente o estado das borrachas das portas do eletrodoméstico.
9. Evite ter os aparelhos de climatização funcionando com as janelas abertas.
10. Sempre que possível, procure separar os diferentes lixos. Contribuindo com sua reciclagem.
11. Utilize as máquinas de lavar, sempre que puder, com a carga completa.
12. Sempre que viável, instale um sistema solar de aquecimento de água.
13. Para subir um ou dois andares, evite o elevador, procure usar a escada, contribuindo também para sua saúde.
14. Utilize dimmers, que controlam a intensidade da luz (além de economizar, ainda pode criar um clima mais agradável na casa!).
15. Use fotocélulas nos ambientes externos, assim as luminárias só acendem à noite (como nos postes de iluminação pública).
Fonte: Aspe e EDP Escelsa
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