Além desses inconvenientes, os preços dessa energia são instáveis, o barril de petróleo pode oscilar positivamente, mesmo com a economia mundial estagnada, em função de conflitos políticos. Nesse contexto, imaginava-se que a energia nuclear, "não emissora" de gases estufa, "com tecnologia já dominada" e tida como "segura", crescesse muito e rápido, para ajudar na transição energética para uma economia de baixo carbono.
Porém, veio o desastre nuclear japonês e, com isso, o medo pelo uso dessa energia voltou à tona com força total. Especialistas garantem que o nível de segurança já alto, que se traduz em custos elevados para essa modalidade de geração, tende ainda a elevar-se, devido à preocupação com outros desastres, por pressão da opinião pública.
Nesse contexto, insere-se a intensificação pela busca por alternativas energéticas viáveis para manutenção do desenvolvimento socioeconômico, tendo-se já consenso de que o desenvolvimento, para ser sustentável, precisa ser baseado em inovação, energias limpas e zelar pela conservação de energia e da biodiversidade.
Em 2001 houve desabastecimento energético, pela diminuição da geração nas hidrelétricas, por secas. Com as mudanças climáticas esses fatos poderão ser mais frequentes, e as energias renováveis são alternativas nessas situações de extremos climáticos e no atendimento da crescente demanda, ganhando força as energias eólica, da biomassa e solar.
A energia eólica foi a fonte renovável que mais cresceu em potência instalada e em tecnologia, nos últimos anos, em todo o planeta. E a tendência é que essa modalidade de geração cresça muito na matriz energética do Brasil e do ES, visto que avanços tecnológicos reduziram custos e melhoraram o desempenho e a confiabilidade dos equipamentos.
No Espírito Santo, o governo tem atuado para aproveitar o promissor potencial eólico existente, confirmado em estudos que dimensionaram nossa capacidade e os melhores locais e tipos de ventos para instalação dos parques eólicos, tanto em terra (onshore), como sobre o mar (offshore).
Priorizar inovação, energias renováveis, ecoeficiência e o uso racional de energia é o caminho, mesmo com a euforia das reservas de petróleo e gás. Deve-se Intensificar os investimentos em educação/conhecimento e infraestrutura, para que se viabilize cada vez mais a sustentabilidade da economia e que se torne as energias renováveis mais efetivas e viáveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário