A Amazônia possui a maior disponibilidade de água doce do planeta. Temos
cerca de 73% de toda água potável do Brasil. O Rio Amazonas tem mais de 7 mil
afluentes com 25 mil quilômetros de vias navegáveis. E a gigantesca bacia se
estende pelos territórios do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso,
Pará e Amapá.
A questão da água na Amazônia vai muito além da quantidade, ela está envolvida em tudo, desde a nossa biodiversidade, até as relações políticas. E agora muito mais com os nossos “rios voadores” deixando de abastecer as grandes metrópoles e trazendo prejuízos econômicos.
Por aqui, precisamos de um sistema de gerenciamento dos recursos hídricos eficiente, que realmente aconteça. Não temos Comitês de Bacias, que são organizações encarregadas de fiscalizar e zelar pela utilização dos cursos d’água. Mesmo com tantos rios e tanta água. Temos que abrir os olhos, não estamos sendo inteligentes, e sim, negligentes.
No meio desse caos (igarapés e córregos urbanos totalmente destruídos pela sujeira, esgotos sendo despejados diretamente nos rios, empreendimentos de infraestrutura assoreando os rios, garimpagem ilegal, etc.) os profissionais responsáveis por gerir os recursos naturais, possuem um papel fundamental, buscando alternativas, estudando e aplicando soluções.
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